sábado, 9 de abril de 2011

Resumo - Capítulo XVI - Uraricoera

Chegando perto do Uraricoera, Macunaíma já começava a reconhecer o lugar, porém muita coisa havia mudado e o herói chorou. No dia seguinte, enquanto todos se ocupavam com algum serviço, Macunaíma deu uma chegada até a boca do Rio Negro para buscar a consciência deixada na ilha de Marapatá; não achando, pegou a de um hispano-americano que estava por ali. Seu irmão mais velho Jiguê encontra uma cabaça encantada que pertence a um feiticeiro que tem ma perna só e, com ela, consegue pescar muitos peixes, mas Macunaíma, roubando a cabaça encantada perde-a no rio e Jiguê fica furioso e deixa todos com fome. Isto mostra que o herói não pensa muito antes de agir já que pega coisas que não são suas sem pedi.
Para se vingar do seu irmao, Macunaíma transforma uma presa de sucuri em anzol e pede para que espete a mão de Jiguê. Machucado com o anzol, Jiguê tenta curar a ferida, mas esta se transforma em uma lepra que devora todo o seu corpo, deixando apenas sua sombra. A princesa ficou com raiva do herói porque ultimamente andava brincando com Jiguê e ordenou que a sombra envenenada destruísse Macunaíma; assim a sombra virou uma bananeira cheia de frutos e o herói, faminto, devorou as bananas, adquirindo a mesma doença do irmão. Estando moribundo resolveu passar a doença para sete povos. Veio a Saúde e livrou Macunaíma da morte, mostrando assim mais uma vez a sorte do herói.
A sombra voltou e engoliu a princesa e o seu irmão Maanape, mas não conseguiu pegar Macunaíma. Correndo dela, o herói passou por vários lugares do pais, até conseguir se livrar. Enfim, a sombra encontrou um boi, subiu nas costas dele e não deixou que o animal comesse nada, assim o boi morreu e muitos urubus vieram fazendo a festa.
Mario de Andrade ao citar a sombra dominando o boi, descreve a origem do bumba-meu-boi, ligando assim a cultura brasileira em sua obra. 

Autor: José Guilherme

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