sábado, 2 de abril de 2011

Resumo - Capítulo VI - A Francesa e o Gigante

Macunaíma e seus irmãos estavam construindo uma papiri para morarem, porém seus irmãos não colaboravam já que Maanape só queria ficar tomando café e Jiguê dormindo. Para acabar com tal mania, ele colocou uma tatorana no café e um marondova no travesseiro de modo que picaram e morderam os manos que por sua vez se vingaram do héroi transformando um tijolo numa bola de couro e a atiraram em sua face machucando seu nariz.Assim criaram o futebol, o bicho do café e a lagarta - rosada.
Após passar por essa pequena desventura Macunaíma arranja um jeito de visitar o gigante para recuperar seu miraquitã sem que ele o reconheça , então se veste de francesa e tenta "seduzir" Venceslau com seus trejeitos, piscando para o mesmo, para depois perguntar sobre a pedra. O gigante diz que é um grande colecionador e quando o héroi pede para que lhe dê a pedra, Venceslau quer algo em troca e esse algo seria um beijo da "francesa".
Percebendo que estava em perigo ele foge e entra em um buraco mas antes passando por vários lugares do Brasil. Ele consegue enganar o gigante e volta pra pensão pra pesquisar novos palavrões.
Nesse capítulo o autor mostra características da República Velha ao colocar o café como uma das preferências de Maanape, já que nessa época o Brasil estava em sua melhor fase da produção cafeeira e também porque a República chegou a ser governada pelos cafeicultores, chamado de Governo Oligárquico.
É possível perceber ainda como no restante da obra, o Futurismo, exaltando sempre as máquinas, dando vida a elas, como no trecho em que Macunaíma se disfarça de francesa e utiliza vários apetrechos. [..a máquina ruge, á maquina meia - de - seda, a máquina combinação com cheiro de casca - casaca...]
Por fim a figura do antropofagismo aparece na procura do personagem principal por novos palavrões em outras culturas porém as tornando mais "brasileiras".


Autora: Lorena Cruz

Nenhum comentário:

Postar um comentário