sábado, 9 de abril de 2011

Resumo - Capítulo XIII - A Piolhenta do Jiguê

Macunaíma ainda estava se recuperando do encontro com o macaquinho que indiretamente o matou, quando ficou doente se curando com repouso onde aproveitava pra ler o jornal o Estado de São Paulo, e com remédios que os vizinhos recomendavam. Ao estar recuperado parou no parque do Anhangabaú e sentou-se em uma fonte para pensar até que avista um transatlântico, fazendo alarde para as pessoas que se encontravam por perto dizendo que ia atrás de Venceslau.
O herói recebeu vários cumprimentos e ao chegar perto do barco pediu para que a escada fosse jogada para que pudesse subir, mas o que ele não sabia era que o barco era a Mãe d’água, tentando pregar-lhe uma peça. Todos os tripulantes lhe acenavam, eram argentinos e moças lindas. O capitão fez que ia jogar a escada e a puxou de volta o vaiando junto com as outras pessoas e indo embora não sem antes serem amaldiçoados com a doença de Macunaíma.
No dia seguinte Jiguê contagiado pela luxúria do irmão, aparece com uma feiticeira piolhenta chamada Suzi que comprava macacheira todos os dias e era namorada de Macunaíma que a presenteava com uma lagosta todos os dias. Jiguê começa a ficar desconfiado e um dia seguiu os dois até o Jardim da Luz e os encontrou rindo um pro outro após “brincarem”, a raiva fez com que batesse na companheira e no irmão que não aprendendo a lição e querendo Suzi novamente para ele diz para o mano que viu paca e tatu na rua e pedindo pra ele ir caçar.
Jiguê cai na armadilha e ao voltar pega a companheira e o herói juntos novamente, após uma surra bem dada manda a feiticeira embora que por sua vez toda feliz vira estrela que pula: cometa.
Neste capítulo encontra-se um vocabulário mais nacionalista, com expressões de muitas partes do Brasil, ditos populares como [Caboclo de Taubaté, cavalo pangaré, mulher que mija em pé...]. Verifica- se ainda a psicanálise de Freud através de um dos fluxos de consciência que temos segundo o estudo: o ID. O ID é o nosso lado instintivo, do inconsciente e Macunaíma tem isso de sobra, ele não respeita seu próprio irmão e vai brincar com a companheira do mesmo, o lado instintivo dele fala mais alto do que a moral, que se por acaso ele tivesse não seria conhecido como herói sem caráter. O jornal O Estado de São Pau e sua aparição no livro mostra que o movimento ainda se encontra a pleno vapor já que o jornal era um meio de manifestações como o manifesto verde - amarelismo que estava em “funcionamento” na cidade de São Paulo, mostrando a busca do índio e dos povos americanos que fica evidente na passagem do Transatlântico cheio de argentinos. 

Autora: Lorena Cruz

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