sábado, 9 de abril de 2011

Resumo - Capítulo XVII - Ursa Maior


Neste capítulo Macunaíma se vê sozinho já que seus irmãos e a princesa haviam sido “engolidos” por sombras de uma doença: a lepra. O índio que já não era nem um pouco preguiçoso, não saia mais da rede, passava o resto do tempo comendo caju e conversando com um papagaio contando toda a sua história e outras histórias como o do Tainã – Cã e seu casamento com Denaquê que não se importava se ele fosse velho ou novo.
Uma manhã o herói acorda com calor já que Vei, a Sol desde que foi enganada junto com suas filhas por Macunaíma queria aprontar com ele, o calor fez com que ele sentisse vontade de brincar, mas como não havia nenhuma cunha por perto o jeito foi ir tomar banho de água gelada no rio.
Ao chegar á margem, ele vê uma moça bonita e alva, que seria a Uiara, piscando e dançando, o provocando para depois rejeitar qualquer aproximação. Macunaíma pula na água e ao tentar brincar com a moça acaba sendo comido, no sentido literal da palavra. Após sair da água [...] estava sangrando, com mordidas pelo corpo todo, sem perna direita, sem os dedões sem os cocos-da-Bahia sem orelhas sem nariz [...]. E ainda havia perdido o seu precioso muiraquitã.
Após envenenar o rio e matar os peixes, recuperou quase todos seus pertences, mas nada de muiraquitã. E agora? Sem lembrança de sua inesquecível Ci, ele decide ir para o céu e virar estrela com uma pequena ajuda de Pauí – Pódole, assim ao olharmos as estrelas e virmos a Ursa Maior pensem naquele índio preguiçoso chamado Macunaíma.
No capítulo temos a presença do embranquecimento da população brasileira relacionado com os mitos brasileiros na figura da Uiara  que é branca dando uma idéia da presença dos europeus no nosso país, e dos mitos porque pode ser chamada de Iara, deusa das águas do misticismo indígena.
Temos a presença do Surrealismo já que sem ninguém e sem lembranças como não ficar louco a ponto de querer se transformar numa estrela. O Cubismo presente nos pequenos versos que faz e onde não se encontra rimas e nem metrificação regular e o Futurismo quanto a criação de um novo homem sem sensibilidade, afinal Macunaíma apesar de nunca ter esquecido Ci, brinca com a cunhã chamada Uiara.

Autora: Lorena Cruz

Resumo - Capítulo XVI - Uraricoera

Chegando perto do Uraricoera, Macunaíma já começava a reconhecer o lugar, porém muita coisa havia mudado e o herói chorou. No dia seguinte, enquanto todos se ocupavam com algum serviço, Macunaíma deu uma chegada até a boca do Rio Negro para buscar a consciência deixada na ilha de Marapatá; não achando, pegou a de um hispano-americano que estava por ali. Seu irmão mais velho Jiguê encontra uma cabaça encantada que pertence a um feiticeiro que tem ma perna só e, com ela, consegue pescar muitos peixes, mas Macunaíma, roubando a cabaça encantada perde-a no rio e Jiguê fica furioso e deixa todos com fome. Isto mostra que o herói não pensa muito antes de agir já que pega coisas que não são suas sem pedi.
Para se vingar do seu irmao, Macunaíma transforma uma presa de sucuri em anzol e pede para que espete a mão de Jiguê. Machucado com o anzol, Jiguê tenta curar a ferida, mas esta se transforma em uma lepra que devora todo o seu corpo, deixando apenas sua sombra. A princesa ficou com raiva do herói porque ultimamente andava brincando com Jiguê e ordenou que a sombra envenenada destruísse Macunaíma; assim a sombra virou uma bananeira cheia de frutos e o herói, faminto, devorou as bananas, adquirindo a mesma doença do irmão. Estando moribundo resolveu passar a doença para sete povos. Veio a Saúde e livrou Macunaíma da morte, mostrando assim mais uma vez a sorte do herói.
A sombra voltou e engoliu a princesa e o seu irmão Maanape, mas não conseguiu pegar Macunaíma. Correndo dela, o herói passou por vários lugares do pais, até conseguir se livrar. Enfim, a sombra encontrou um boi, subiu nas costas dele e não deixou que o animal comesse nada, assim o boi morreu e muitos urubus vieram fazendo a festa.
Mario de Andrade ao citar a sombra dominando o boi, descreve a origem do bumba-meu-boi, ligando assim a cultura brasileira em sua obra. 

Autor: José Guilherme

Resumo - Capítulo XV - A Pacuera do Oibê

Macunaíma ao recuperar o talismã, resolve voltar para a floreta. Na sua despedida repete pela última vez a sua definição sobre a nação: "Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são...". Ele levou com ele uma arma de fogo e um relógio que pendurou nas orelhas, um galo e uma galinha Legorne e a muiraquitã pendurada no beiço.
Em sua volta passando pelo Araguaia, Macunaíma pega a violinha e canta cantigas tristes e sem sentido, enquanto ia sendo acompanhado pela comitiva de pássaros que o protegiam de Sol. Lembrava de mulheres com uma pele alvinha e sentia saudades de São Paulo. Perto do mato pegou Iriqui e procurou um lugar para passar a noite.
 Em um rancho, encontrou o monstro Oibê que estava fazendo uma pacuera (comida). Disse que estava com fome e o monstro deu-lhe cará com farinha, água e arrumou um lugar para o herói dormir. Macunaíma roubou a pacuera de Oibê e comeu-a. O mostro ao ver que o herói esta comendo sua refeição, o persegue, fazendo com que Macunaíma vomitasse tudo para se livrar.
No meio de tanta correria Macunaíma se encontra com uma bela princesa, deixando Iriqui para traz, pois quer brincar, fazendo assim com que ela ficasse tão triste e desolada que quisesse subir aos céus.
O herói prova mais uma vez que sua preocupação com as demais pessoas acabam, apartir que ele encontra algo melhor, se tornando assim um egoísta.
Mario de Andrade relata que o ser, sempre quer o melhor para si, não se importando muitas vezes com o que terá de fazer para conseguir.

Autor: Igson Felipe

Resumo - Capítulo XIII - A Piolhenta do Jiguê

Macunaíma ainda estava se recuperando do encontro com o macaquinho que indiretamente o matou, quando ficou doente se curando com repouso onde aproveitava pra ler o jornal o Estado de São Paulo, e com remédios que os vizinhos recomendavam. Ao estar recuperado parou no parque do Anhangabaú e sentou-se em uma fonte para pensar até que avista um transatlântico, fazendo alarde para as pessoas que se encontravam por perto dizendo que ia atrás de Venceslau.
O herói recebeu vários cumprimentos e ao chegar perto do barco pediu para que a escada fosse jogada para que pudesse subir, mas o que ele não sabia era que o barco era a Mãe d’água, tentando pregar-lhe uma peça. Todos os tripulantes lhe acenavam, eram argentinos e moças lindas. O capitão fez que ia jogar a escada e a puxou de volta o vaiando junto com as outras pessoas e indo embora não sem antes serem amaldiçoados com a doença de Macunaíma.
No dia seguinte Jiguê contagiado pela luxúria do irmão, aparece com uma feiticeira piolhenta chamada Suzi que comprava macacheira todos os dias e era namorada de Macunaíma que a presenteava com uma lagosta todos os dias. Jiguê começa a ficar desconfiado e um dia seguiu os dois até o Jardim da Luz e os encontrou rindo um pro outro após “brincarem”, a raiva fez com que batesse na companheira e no irmão que não aprendendo a lição e querendo Suzi novamente para ele diz para o mano que viu paca e tatu na rua e pedindo pra ele ir caçar.
Jiguê cai na armadilha e ao voltar pega a companheira e o herói juntos novamente, após uma surra bem dada manda a feiticeira embora que por sua vez toda feliz vira estrela que pula: cometa.
Neste capítulo encontra-se um vocabulário mais nacionalista, com expressões de muitas partes do Brasil, ditos populares como [Caboclo de Taubaté, cavalo pangaré, mulher que mija em pé...]. Verifica- se ainda a psicanálise de Freud através de um dos fluxos de consciência que temos segundo o estudo: o ID. O ID é o nosso lado instintivo, do inconsciente e Macunaíma tem isso de sobra, ele não respeita seu próprio irmão e vai brincar com a companheira do mesmo, o lado instintivo dele fala mais alto do que a moral, que se por acaso ele tivesse não seria conhecido como herói sem caráter. O jornal O Estado de São Pau e sua aparição no livro mostra que o movimento ainda se encontra a pleno vapor já que o jornal era um meio de manifestações como o manifesto verde - amarelismo que estava em “funcionamento” na cidade de São Paulo, mostrando a busca do índio e dos povos americanos que fica evidente na passagem do Transatlântico cheio de argentinos. 

Autora: Lorena Cruz

Resumo - Capítulo XII - Tequeteque,Chupinzão e a Injustiça dos Homens

Macunaíma, ainda em busca por sua pedra Muiraquitã, descobre que Piaimã havia viajado para Europa. Macunaíma chorou e seus irmãos tristes com a situação tiveram a idéia de que o irmão também podia ir para a Europa.
Disfarçado de pianista, o herói tenta arranjar uma pensão do Governo para viajar, mas não obteve sucesso e triste ele e seus irmãos viajaram pelo Brasil para ver se encontravam uma panela com dinheiro enterrado.
E nessa andança, nosso herói encontra um macaquinho comendo coquinho baguaçu, e, com água na boca, Macunaíma pergunta o que o macaco estava comendo e ao que ele responde que estava quebrando toaliquiçus (testículos) para comer. Macunaíma, mesmo com receio tentou quebrar seus toaliquiçus com um paralelepípedo para comer, e acaba morrendo.
Ao descobrir, Maanape chora muito e como era feiticeiro, pediu emprestados dois cocos-da-Bahia, os amarrou com um nó cego no lugar de seus testículos e assoprou fumaça de cachimbo no defunto do herói que se reanimou tomando guaraná e pinga pra esquentar.

Autor: Anderson Marinho

Resumo - Capítulo XI - A Velha Ceiuci


Depois de ter passado a noite brincando com a patroa da pensão, Macunaíma chama seus irmãos Maanape e Jiguê que tinha achado “rastro fresco de tapir”, em plena São Paulo. Nesse momento faz seus dois irmãos caçarem o animal, mas um estudante sobe na capota de um carro e começa a discursar contra os irmãos que quase são linchados pela multidão que observava a caçada.
Neste momento é interrompido por Macunaíma que resolve defender os manos entrando no meio da multidão, começando a brigar e sendo preso por um soldado da antiga guarda civil de São Paulo. Mas no meio de tanta gente Macunaíma consegue fugir, e vai até o gigante ver como ele estava.
Para perturbar Venceslau, o herói faz uma aposta com o curumim chuvisco pra ver quem conseguia assustar o gigante e sua família. Acaba perdendo e decide ir pescar, como não tinha anzol, o herói se transforma numa “piranha feroz” e corta a linha de um inglês que pescava ali.
Acontece que a velha feiticeira Ceiuci, mulher do gigante, que também pescava por ali no Tietê, acaba prendendo o herói que para escapar se transforma num pato virando um brinquedo da filha mais moça de Ceiuci, tira sua atenção e foge montado em um cavalo completamente mágico e surrealista, pois num momento está em Manaus e noutro em Mendonza na Argentina.

Autor:Rafael Caresto